segunda-feira, 10 de março de 2008

Matita Perê

Nos tempos da escravidão no Brasil, num Engenho de cana-de-açúcar vivia João.Ele, escravo sonhador, só pensava em ser livre, sem amarras a terra em que vivia e ao Senhor que o possuía.
Queria fugir, escutava histórias de outros que haviam fugido. Um tal de Zumbi, escravo fujão, havia feito um refugio onde todos poderiam viver em liberdade.
Este sonho de fugir foi crescendo no coração do escravo João, quando de dia ia trabalhar ficava pensando em como fugir, a noite na hora do descanço continuava com esses pensamentos.Foi assim que João começou a arquitetar sua fulga.
Numa noite de inverno João ,depois de pensar muito como iria escapar daquela prisão, resolveu que era hora de partir em busca de sua liberdade.Era conseguir fugir ou morrer tentando.
Já era tarde da noite, João sabia que o capitão-do-mato estava dormindo aquela hora.Era a oportunidade perfeita para a fuga, saio da fazenda e entrou na mata.Correu até cansar, sabia que quando o capitão do mato sentisse sua falta iria caça-lo.
Na manhã seguinte o capitão-do-mato já tinha dado falta do escravo fujão,foi atrás do rastro dele, no caminho encontrou um homem e burro delatou João.Disse que passou a noite na mata caçando e disse que viu um homem atravessando o rio que cortava a mata.Capitão logo pensou,só pode ser o escravo que fugiu.
João durante a noite após correr por algumas horas pegou no sono, não devia ter se rendido a ele, mas estava muito cansado.Acordou com alguns raios de sol iluminando o seu rosto, levou um grande susto.O dia já amanheceu, tenho que correr,pensou João.
Mas já era tarde, o capitão-do-mato muito esperto já estava na cola de João. Não era a primeira vez que um escravo fugia e ele sabia todas as manhas de capitura-los.Cada vez mais ele chegava perto de João e logo o avistou.
E assim começou a perseguição. João pecebeu que tinha alguém seguindo ele, viu que era o capitão-do-mato, se deseperou e começou a correr cada vez mais. Tropeçou em alguma coisa, caiu no chão da mata, não teve tempo de se levantar antes que o capitão coloca-se as mãos nele.
Negro fujão voute dar uma lição para que nunca mais pense em sair daquela fazenda - disse o capitão.João ainda ofegante emplorou para o capitão para que não o castigasse.Mas já era tarde para João, o seu castigo estava por vir, ia ficar uns dias no tronco levando chicote no lombo.
Fim.

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